sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tô a toa

..tô indo logo alí..mas, volto já...é um, dois...
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Bjinhuuuuuuuuuuuuuu

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O caminho se apagou Já foi o tempo dos abraços Só restou a vontade não proclamada de um sorriso (Lyani)

Fica a sobra do tempo imensurável, do sentimento incorrigível, do silêncio comedido;
Ficam as palavras engasgadas na alma e a estática ação de simplesmente amar.
Permanece o eco dos sonhos, as vozes que não acalentam,
As mãos que até há pouco abraçavam e
que agora se perdem na vastidão de um triste desamor.
Pouso à sombra que se dissipa, afago abraços que se desmancham,
Reecontro e perco mil vezes o sentido do querer
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Mas se me perco, é porque te encontro; mas se me esqueço, é porque ainda te guardo.
Guardo como a fina lembrança de tudo que não fomos,
De tudo que seríamos à luz de tantos "aconteceres".
Difícil é ter respostas para alguém que não quer mais perguntar...


(Luciano Vieira)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Almoço para dois


"A Natureza fornece almoço grátis, mas apenas se nós controlarmos o nosso apetite."-


- William Ruckelshaus, Business Week, 18 Junho 1990

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Porque amar ...é preciso...


...comecei a me estudar, de uns dias pra cá...

eu, qdo amo, (e acho q acontece com todo mundo)se der motivo..sou ciumenta sim...

Acontece q, não dá para escolher quem a gente vai amar.se eu disser q tentei amar alguém neste período de tempo, estarei mentindo..não tentei nenhum pouquinho...prefiro saber aonde estou pisando primeiro...e confesso: não tem sido em terra firme não...

Imaginem q lí o orkut de alguém...e, se eu fosse ciumenta, estaria quebrando o barraco....

Nunca me ví tão relax ...não sei se fico feliz...não sei se fico triste com isso...

Porque, amar, é booom demaaais!! Mas, sofrer por amor dói muito...se fôsse uns tempos atrás, meu Deeeeeus!!! Mas, nem ligo...

Porém, fica uma coisa vazia...como se vc estivesse e ao mesmo tempo, não estivesse com alguém...vc me entende?

Tanto faz como tanto fez...qdo não se ama, é até um favor q a pessoa faz pra vc...

Em parte, estou me amando por estar assim...mas, por outra, não...porque, para mim, estou só...embora não esteja...

E porque não dar um ponto final definitivo então?

(Já q, estando ou não com a pessoa, é a mesma coisa...)

Porque eu não quero ficar assim, sem amar ninguém..amar traz cor..sabor...traz sol pra dentro da gente...
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Não percam..cenas do próximo capítulo...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A doçura






Anita vende a doçura em frascos. Enche-os de compota de
fruta, tapa-os e cola-lhes uma etiqueta, mas, em vez de escrever compota
disto
ou compota daquilo, de mirtilos ou de pêssego, de marmelo ou de
morango,
arredonda a letra e escreve apenas Doçura. Senta-se no passeio
com
os frascos
defronte, expostos no asfalto, junto aos pés, e não
lhe
faltam
clientes. A
compota vende-se muito bem e ninguém regressa
para
reclamar:
quem compra julga
que a doçura está toda nos olhos de
Anita.
[...] Às
vezes, pensando nisto,
Anita ainda se entristece.
Olhando-a
a partir da
minha janela do país onde é
quase sempre
Inverno, vejo que
as estrelas se
lhe reflectem no orvalho dos
olhos.
Vejo isto e
enterneço-me. Daqui longe
fecho os meus olhos e sussurro bem
baixinho a
única verdade que existe –
para que ela a oiça: que não
há no mundo
todo
maior poema do que vê-la,
sentada no passeio, a
vender a Doçura que tem nos
frascos. E nos
olhos.


Manuel Jorge Marmelo, trechos do conto A doçura